Arquivo da categoria: Tv

10/08-Manifestação pública de conscientizaçaõ sociocultural

10/08-Manifestação pública de conscientizaçaõ sociocultural

Movimento de conscientizaçaõ sociocultural dos artistas e cidadãos sorocabanos que  reagem à elitização da cultura em nossa cidade

Data: 10 de agosto
Horário: Quarta às 15h

Local:Praça Fernando Preste até a usina cultural
End.: Pca Coronel Fernando Prestes, Centro – Sorocaba

*Cada militante deve levar uma camiseta que não tenha nada escrito ( para impressão do logo do movimento na hora).

Manifesto para requerer: (mais…)

20,22,27 e 29/07-“Mostra internacional de cinema na cultura”

20,22,27 e 29/07-“Mostra internacional de cinema na cultura”

A TV Cultura apresenta uma opção para os cinéfilos que têm o costume de zapear pelos canais abertos à procura de algo que privilegie a sétima arte. É o programa Mostra Internacional de Cinema na Cultura, com apresentação e curadoria de Leon Cakoff e Renata de Almeida. A atração exibe produções do catálogo do festival audiovisual mais influente e longevo de São Paulo. O intuito é literalmente arremessar para a tevê aberta uma série de títulos que geralmente fica alocada nos canais por assinatura. E todos, ou melhor, a maioria prestigiada pela crítica. Embora privilegie a exibição, a faixa cinematográfica contará com convidados no estúdio que podem ser, ou não, do ramo. A ideia é um descontraído bate papo nos primeiros minutos do programa sobre a produção do dia. Os dois âncoras ficam sentados e dispostos em um cenário virtual. Atrás deles, uma tela semelhante à do cinema projeta trechos do filme e serve de pano de fundo para a conversa com o convidado.

Programação do dias 20,22,27 e 29 de julho: (mais…)

Cultura documentários em julho

Cultura documentários em julho

Com apresentação e curadoria internacional do crítico Amir Labaki, fundador do mais expressivo festival do segmento, o “É tudo verdade”, o programa Cultura Documentários exibe uma generosa lista de produções raras e inéditas.
Os títulos são dos mais diversos, muitos deles premiados – no meio, tem vencedores de Emmy e de Oscar.
Os documentários são distribuídos em cinco grandes grupos, de acordo com o dia da semana: biografias, produções nacionais, artes, longas-metragens e sociedade. “É uma forma de localizar o espectador”, esclarece Labaki.
Todas as terças-feiras é exibido uma seleção de filmes nacionais que dialogam sobre a nossa cultura e representam uma amostra da diversidade nacional.

Programação da segunda quinzena de  julho: (mais…)

01,06,08 e 13/07 -“Mostra internacional de cinema na cultura”

01,06,08 e 13/07 -“Mostra internacional de cinema na cultura”

A TV Cultura apresenta uma opção para os cinéfilos que têm o costume de zapear pelos canais abertos à procura de algo que privilegie a sétima arte. É o programa Mostra Internacional de Cinema na Cultura, com apresentação e curadoria de Leon Cakoff e Renata de Almeida. A atração exibe produções do catálogo do festival audiovisual mais influente e longevo de São Paulo. O intuito é literalmente arremessar para a tevê aberta uma série de títulos que geralmente fica alocada nos canais por assinatura. E todos, ou melhor, a maioria prestigiada pela crítica. Embora privilegie a exibição, a faixa cinematográfica contará com convidados no estúdio que podem ser, ou não, do ramo. A ideia é um descontraído bate papo nos primeiros minutos do programa sobre a produção do dia. Os dois âncoras ficam sentados e dispostos em um cenário virtual. Atrás deles, uma tela semelhante à do cinema projeta trechos do filme e serve de pano de fundo para a conversa com o convidado.

Programação do dias 01, 06,08 e 13 de julho: (mais…)

28,29,30/06 e 01/07- Cultura documentários

28,29,30/06 e 01/07- Cultura documentários 

Com apresentação e curadoria internacional do crítico Amir Labaki, fundador do mais expressivo festival do segmento, o “É tudo verdade”, o programa Cultura Documentários exibe uma generosa lista de produções raras e inéditas.
Os títulos são dos mais diversos, muitos deles premiados – no meio, tem vencedores de Emmy e de Oscar.
Os documentários são distribuídos em cinco grandes grupos, de acordo com o dia da semana: biografias, produções nacionais, artes, longas-metragens e sociedade. “É uma forma de localizar o espectador”, esclarece Labaki.
Todas as terças-feiras é exibido uma seleção de filmes nacionais que dialogam sobre a nossa cultura e representam uma amostra da diversidade nacional.

Programação desta semana: (mais…)

20, 21, 23, 24 ,25 e 26/06 – Cultura documentários

20, 21, 23, 24 ,25 e 26/06 – Cultura documentários

Com apresentação e curadoria internacional do crítico Amir Labaki, fundador do mais expressivo festival do segmento, o É tudo verdade, o programa Cultura Documentários exibe uma generosa lista de produções raras e inéditas.
Os títulos são dos mais diversos, muitos deles premiados – no meio, tem vencedores de Emmy e de Oscar.
Os documentários são distribuídos em cinco grandes grupos, de acordo com o dia da semana: biografias, produções nacionais, artes, longas-metragens e sociedade. “É uma forma de localizar o espectador”, esclarece Labaki.
Todas as terças-feiras é exibido uma seleção de filmes nacionais que dialogam sobre a nossa cultura e representam uma amostra da diversidade nacional.

Programação do dia 20, 21, 23, 24, 25 e 26 de  de junho: (mais…)

17,22,24 e 29/06 – Mostra Internacional de cinema na Cultura

17,22,24 e 29/06 – Mostra Internacional de cinema na Cultura

A TV Cultura apresenta uma opção para os cinéfilos que têm o costume de zapear pelos canais abertos à procura de algo que privilegie a sétima arte. É o programa Mostra Internacional de Cinema na Cultura, com apresentação e curadoria de Leon Cakoff e Renata de Almeida. A atração exibe produções do catálogo do festival audiovisual mais influente e longevo de São Paulo. O intuito é literalmente arremessar para a tevê aberta uma série de títulos que geralmente fica alocada nos canais por assinatura. E todos, ou melhor, a maioria prestigiada pela crítica. Embora privilegie a exibição, a faixa cinematográfica contará com convidados no estúdio que podem ser, ou não, do ramo. A ideia é um descontraído bate papo nos primeiros minutos do programa sobre a produção do dia. Os dois âncoras ficam sentados e dispostos em um cenário virtual. Atrás deles, uma tela semelhante à do cinema projeta trechos do filme e serve de pano de fundo para a conversa com o convidado.

Programação 17 , 22 , 24 e 29 de junho: (mais…)

09 à 19/06 -Cultura documentários

09 á 19/06 – Cultura documentários 

 Com apresentação e curadoria internacional do crítico Amir Labaki, fundador do mais expressivo festival do segmento, o É tudo verdade, o programa Cultura Documentários exibe uma generosa lista de produções raras e inéditas.
Os títulos são dos mais diversos, muitos deles premiados – no meio, tem vencedores de Emmy e de Oscar.
Os documentários são distribuídos em cinco grandes grupos, de acordo com o dia da semana: biografias, produções nacionais, artes, longas-metragens e sociedade. “É uma forma de localizar o espectador”, esclarece Labaki.
Todas as terças-feiras é exibido uma seleção de filmes nacionais que dialogam sobre a nossa cultura e representam uma amostra da diversidade nacional.

Programação de 09 a 19 de junho: (mais…)

3,4 e 5/06 -“Cultura documentários” neste fim de semana

3,4 e 5/06 -“Cultura documentários” neste fim de semana

Programação:

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01 e 03/06 – Mostra Internacional de Cinema na Cultura

01 e 03/06 – Mostra Internacional de Cinema na Cultura

Programação: (mais…)

24,26,27 e 28/05 – “Cultura Documentários” nesta semana

Programação: Leia o resto deste post

25 e 27/05- Mostra Internacional de Cinema na Cultura nesta semana

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18 e 20/05 -Mostra Internacional de Cinema na Cultura nesta semana

Programação: Leia o resto deste post

25 e 26/04- “Cultura Documentários” na Tv Cultura

François Truffaut, Uma Autobiografia

Segunda, 25 de abril, às 23h45

Transmissão: Tv Cultura

(Anne Andreu / 2004 / França / 54)

François Truffaut conservava tudo, fotografias das pessoas queridas, pedacinhos de papel onde anotava suas ideias, sua correspondência, as inúmeras etapas dos roteiros. Ele queria conservar traços de tudo. Esse documentário parte desses traços (entrevistas filmadas, fotos, arquivos escritos) para ligar os temas de sua predileção, que encontramos nos seus filmes: a infância, o aprendizado, as relações entre homens e mulheres: a primazia da arte em sua vida, o culto dos mortos. Mas esse filme também é um retrato com muitas vozes. Entrevistas com pessoas de prestígio, como Woody Allen, que confessa pela primeira vez sua paixão pelo cineasta francês, Cathérine Deneuve ou Fanny Ardant prolongam e completam esse ensaio autobiográfico. Mais que um monumento à glória do cineasta, o objetivo desse filme é avaliar seu legado, revelando a ligação oculta mas tão presente que une François Truffaut ao público de hoje.

Desenho do Corpo

Terça, 26 de abril, às 23h45

Transmissão: Tv Cultura

(Cristiane Arenas / 2009 / Brasil)

O documentário traça um percurso sobre a construção e o ideal de beleza do corpo feminino no imaginário da sociedade ocidental, esta marcada por aspectos culturais relacionados ao consumo. Tais aspectos demonstram uma massificação de costumes e uma padronização estética e suas diversas formas de representação. Desenho do Corpo relaciona através da arte, desenho, pintura, dança, fotografia, moda, e principalmente as instituições sociais a busca por este padrão da beleza feminino atual que conserva os critérios estéticos relacionados à juventude e ao corpo esbelto. Como contraponto, a personagem Vera França, 67 anos, modelo vivo, conduz o diálogo entre os diversos depoimentos de especialistas de arte, estética e sociedade. Levanta questionamentos sobre a dicotomia da vida e a busca pela imagem de beleza, o consumo e a busca da realização pessoal. O documentário é resultado do Programa DOC TV São Paulo III, de 2009.

+informações: http://www.tvcultura.com.br/

18,19,20,21,22 e 24/04 – Programação do “Cultura Documentários” nesta semana

O Som Mais Doce

Segunda, 18 de abril, às 23h45

Transmissão: Tv Cultura

(Alan Berliner / 2001 / EUA / 55’)

“Como transmitir a força, a magia e o mistério dos nomes? A maneira como conferem identidade? Funcionam como histórias resumidas: uma série de códigos que nos dizem de onde viemos, quem somos, quem éramos e, às vezes, até quem gostaríamos de ser? A única maneira de fazer isso seria examinando um nome cuidadosamente. O meu próprio.” – Alan Berliner. Alan Berliner é advogado em Columbus, Ohio. Alan Berliner é assistente social em Seattle, Washington. Alan Berliner é um fotógrafo de celebridades em Los Angeles, Califórnia. Cansado de ser confundido com essas pessoas e com quem mais que tenha o mesmo nome, Alan Berliner, o cineasta de Nova York – não confundir com o cineasta belga Alain Berliner – resolveu se livrar da temível Síndrome do Mesmo Nome. Sua solução: convidar todos os Alan Berliners do mundo para jantar na sua casa.Com a intimidade e o humor de um ensaio pessoal, Berliner mergulhou de cabeça no pool de nomes americanos à procura dos tesouros e perigos escondidos em seu próprio nome. Esse filme que começa com a procura de identidade e lentamente se transforma em uma meditação sobre a mortalidade. Ele pergunta para os pais a origem de seu nome, para sua irmã sobre o nome que deu para seus filhos e visita a Jim Smith Society, a National Linda Convention, as ruas de Nova York, memoriais com nomes do Holocausto, o Memorial do Vietnã e a AIDS Quilt. Ele também descobriu novas mudanças de nome surpreendentes em Ellis Island. Um documentário que faz pensar duas vezes a respeito do quê, do por quê e do onde contidos em cada nome. O Som Mais Doce traz a assinatura inimitável de Berliner.

Vaidade

Terça, 19 de abril, às 23h45

Transmissão: Tv Cultura

(Fabiano Maciel / 2003 / Brasil)

A pé, de bicicleta ou de barco, centenas de mulheres na Amazônia ganham o seu sustento vendendo cosméticos. Seja usando produtos industrializados ou fórmulas caseiras, o desejo de ser atraente está presente até nos lugares mais remotos do Brasil. Esse é o tema do documentário Vaidade. O filme foi prêmio Petrobrás de Roteiro em 2001 e menção honrosa da TV Cultura no Festival Internacional de Curtas-Metragens de São Paulo em 2002.

Kakfa Vai ao Cinema

Quarta, 20 de abril, às 23h30

Transmissão: Tv Cultura

(Hanns Zischler / 2002 / França e Alemanha / 52′)

Franz Kafka queria captar imagens cinematográficas fugidias. Hanns Zischler abordou as aventuras noturnas de Kafka em seu livro Kafka vai ao cinema. Aqui, usando filmagens contemporâneas (Paris, viagens de trem, travessia de Berlim etc), ele revela e recria o contexto estético dos primeiros filmes, tornando audível e visível no presente o que passou e se perdeu, tirando-o das salas escuras do início do século 20 e trazendo à superfície com filme digital. O filme abre com duas visitas sucessivas que formam sua base: uma à biblioteca Bodleian, em Oxford, que guarda quase toda a correspondência de Kafka, e outra à Cinemateca Francesa, onde o nascimento do cinema é meticulosamente preservado. Até a 1ª Guerra Mundial, a sétima arte era considerada por muitos intelectuais um mero espetáculo secundário, um entretenimento incapaz da mais leve invenção artística. Kafka foi um dos poucos que entendeu imediatamente sua força extraordinária. Enquanto os primeiros espectadores experimentaram uma reação de pânico diante do trem que entrava na estação em La Ciotat, o autor de Na Colônia Penal referia-se com humor a essa fascinante “iluminação de um cadáver”, que era, no seu ponto de vista, a presença de um ser humano na tela. Começando com as imagens nervosas dos primeiros filmes e os cartões postais, ou cartas, nas quais Kafka anotou suas impressões ao deixar os auditórios escuros, Hanns Zischler segue a pista do escritor, fazendo-o viver aventuras noturnas emocionantes de uma forma inspirada e cinematográfica.

Por Trás do Arco-Íris

Quinta, 21 de abril, às 23h45

Transmissão: Tv Cultura

(Jihan El-Tahri / 2008 / África do Sul, França e Egito / 120′)

O poder devorará um sonho? “Por trás do Arco-íris”, explora a transição do Congresso Nacional Africano, de uma organização de libertação, para o partido no poder da África do Sul, através da evolução da relação entre dois chefes, Thabo Mbeki e Jacob Zuma. Exilados durante o apartheid, eles eram companheiros de armas e sob Mandela trabalharam lealmente para construir um estado não-racial. Eles são agora rivais empedernidos. Seu duelo ameaça dividir o CNA e o país, enquanto que os pobres esperam avidamente uma mudança e a elite disputa o butim da vitória. “Por trás do Arco-íris” apresenta entrevistas–chaves com os dirigentes atuais e antigos do CNA, inclusive Jacob Zuma, Kgalema Motlanthe, Pallo Jordan, Thabo Mbeki e Terror Lekota.

Cuba, uma Odisseia Africana, Parte 1

Sexta, 22 de abril, às 00h00

Transmissão: Tv Cultura

(Jihan El-Tahri / 2007 / França / 59\’)

Na África, no início dos anos 60, quatro adversários, com interesses conflitantes se defrontam: os soviéticos querem estender sua influência, os Estados Unidos pretendem se apropriar das riquezas naturais do continente, os impérios antigos procuram reanimar seu poder colonial vacilante e as nações jovens defendem sua nova independência, armados com um ideal: internacionalismo. Africanos revolucionários como Patrice Lumumba. Amicar Cabral ou Agostinho Neto chamam guerrilheiros cubanos para ajudar em sua luta.  E os homens de Fidel Castro vão desempenhar um papel central no continente depois da epopeia tragicômica de Che Guevara no Congo até o triunfo da batalha de Cuito Cuanavale em Angola. De 1961 a 1969, da campanha de Che Guevara no Congo à batalha angolana de Cuito Cuanavale, esse filme, em forma de epopeia, arquivos e entrevistas, revela um episódio importante do combate leste-oeste para ocupar posições estratégicas e controlar matérias-primas e fontes de energia, cujas repercussões explicam a África de hoje.

Robert Capa – no Amor e na Guerra

Domingo, 24 de abril, às 20h30

Transmissão: Tv Cultura

(Anne Makepeace / 2003 / Estados Unidos)

Robert Capa, o grande documentarista da guerra no século 2º, fotografou cinco conflitos épicos, em três continentes nos 40 curtos anos de sua vida. Era um pacifista que andou em tanques, desviou-se de balas e marchou nas linhas de frente. Ele migrou dos cafés esquerdistas da Europa Oriental para Hollywood no seu apogeu. Foi o único fotógrafo que estava com a primeira onda de soldados no desembarque na Normandia, no Dia-D. Jogou pôquer com Ernest Hemingway, fotografou Pablo Picasso e teve um romance com Ingrid Bergman. Foi um dos fundadores da pioneira Agência Magnum de Fotografia. Viveu uma vida movimentada e alegre, contribuindo para seu próprio mito.

Robert Capa: No Amor e na Guerra acompanha a transformação de Endre Friedmann – de um menino judeu em Budapeste, a refugiado de guerra em Berlim e Paris, a Robert Capa. Aos 23 anos, ele se tornou o mais famoso fotógrafo de guerra no mundo e sua vida acompanhou um período incrível da história moderna. Ele fotografou a Guerra Civil Espanhola e a invasão japonesa na China, o teatro europeu da 2ª Guerra Mundial e a primeira guerra árabe-israelense. Em 1954, Capa deixou a chefia da Magnum, em Nova York, depois de seis anos, e voltou ao front para fotografar a guerra franco-indochinesa. Ironicamentem morreu devido à explosão de uma mina terrestre.

Robert Capa: No Amor e na Guerra mostra um homem complexo que, mesmo olhando diretamente para a violência no mundo, amava ainda mais a humanidade. Filmes de arquivo mesclados com fotografias e filmes originais de recreação iluminam as palavras e evocam a realidade – às vezes dura, às vezes românticas, sempre autênticas dos colegas e amigos de Capa. Henri Cartier-Bresson, Françoise Gilot, Milt Wolfe, Elliot Erwitt, Hiroji Kubota, Micha Bar-Am e Eva Besnyö, amiga de infância de Capa que o ensinou a usar uma câmera quando ainda eram jovem expatriados, estão entre os que contam suas histórias para a câmera.
Numa entrevista fascinante, Isabella Rossellini lê o diário de sua mãe e conta o romance clandestino, destinado a não dar certo, entre Bergman e Capa. Enquanto ela reflete que o filme Janela Indiscreta de Alfred Hitchcock seria baseado nesse relacionamento, vemos imagens desse casal inadequado.

Steven Speilberg, que baseou a abertura de O Resgate do Soldado Ryan, quadro a quadro, nas fotos de Capa do Dia-D, fala de sua influência e de seu impacto: “Não era bonito. Era feio, violento e imediato. As imagens eram de caos e loucura. Fiz o possível para que minha câmera captasse o dia 6 de junho de 1944 exatamente como nas fotos de Bob Capa.”

Com o acesso exclusivo a um legado magnífico de 70.000 negativos no Centro Internacional de Fotografia, Cornell, o irmão mais moço de Capa, pela primeira vez confiou em nós para que déssemos vida a seu fotojornalismo e a seu trabalho – um trabalho que atingiu novas dimensões de realismo e compaixão. John Steinbeck disse uma vez que Capa “podia fotografar movimento e alegria e sofrimento. Ele podia fotografar o pensamento.” Robert Capa, por outro lado, disse: “Se suas fotografias não ficaram boas, foi por que você não se aproximou suficientemente.”

+informações: http://www.tvcultura.com.br/

13,15,20,22,27 e 29/04 -Mostra internacional de Cinema na Cultura

Programação da “Mostra internacional de Cinema na Cultura” em abril

Propriedade Privada

Quarta, 13 de abril, às 22h00

Local:Tv Cultura

(Joachim Lafosse / 2006 / Bélgica/França/Luxemburgo)

Pascale vive com os dois filhos gêmeos em uma fazenda na Bélgica. Os dois são muito dependentes da relação com a mãe. Quando ela decide – encorajada pelo novo namorado – vender o lugar em que eles vivem, começa um conflito na família. Pascale
não agüenta a pressão e decide fugir. A ausência da mãe abala a relação entre os dois filhos, que começam uma verdadeira guerra. Ana Paula Sousa, crítica de cinema e repórter do caderno Ilustrada do jornal Folha de São Paulo é a convidada deste programa que estará no estúdio com Leon Cakoff e Renata de Almeida.

O Acompanhante

Sexta, 15 de abril, às 22h15

Local:Tv Cultura

(Paul Schrader / 2007 / EUA/Reino Unido)

Carter Page III trabalha como acompanhante em Washington. Gay e filho de um homem público muito popular, ele sempre foi desprezado pela família. Carter ganha sua vida acompanhando as esposas de ricos e famosos nos eventos sociais, enquanto seus maridos dedicam-se à política e aos negócios. Mas a rotina é quebrada quando o amante de uma de suas amigas é encontrado morto, e ele passa a ser o principal suspeito do crime. O convidado deste programa é o jornalista, escritor e roteirista Marçal Aquino, ganhador do Prêmio Jabuti 2000 pelo livro O Amor e Outros Objetos Pontiagudos, autor do livro e do roteiro do filme O Invasor, roteirista dos filmes Ação Entre Amigos e O Cheiro do Ralo, entre outros trabalhos.

Eu, Você e Todos Nós

Quarta, 20 de abril às 22h00

(Miranda July / 2005 / EUA)

Ambientando num subúrbio de Los Angeles, o filme acompanha a trajetória de Richard, interpretado por John Hawkes, um vendedor de calçados que vive a separação em seu casamento e se vê às voltas com a criação dos filhos. Em seu caminho, aparece a solitária Christine, interpretada por Miranda July – que também é dirige o longa -, uma artista performática que usa sua arte como forma de aproximação com as pessoas ao seu redor. No estúdio, Leon Cakoff e Renata de Almeida recebem a jornalista Teté Ribeiro, colabora do Jornal Folha de São Paulo e autora dos livros A Nova York de Sex and the City, Paulo Betti – na carreira de um sonhador, e Divas Abandonadas: Os amores e Os sofrimentos das 7 maiores divas.

Pingue-Pongue da Mongólia

Sexta, 22 de abril, às 22h00

Local:Tv Cultura
(Ning Hao /  2005 / China)

Nas estepes da Mongólia Interior, Província chinesa que faz divisa com a Mongólia, o menino Bilike, filho de nômades, encontra uma bola de pingue-pongue que vem boiando pelo rio. Ele não sabe o que é aquilo. Intrigado, sai em busca de uma resposta. Consulta a avó xamã. Quer saber se a bola foi enviada pelos espíritos do rio, se é uma pérola inchada. Mostra aos colegas. Ninguém nunca viu nada parecido. O convidado desta semana que vai estar no estúdio com Leon Cakoff e Renata de Almeida é o jornalista Ubiratan Brasil, editor do Caderno 2 do Jornal O Estado de São Paulo. 

Lady Chatterley

Quarta, 27 de abril, às 22h00

Local:Tv Cultura
(Pascale Ferran / 2006 / Bélgica/França/Inglaterra)

Aos 23 anos, Constance Reid casa-se com Clifford Chatterley, um tenente do exército britânico. Após uma curta lua de mel, ele é convocado à frente de batalha em Flanders. Ferido, Clifford volta da primeira guerra mundial condenado a passar o resto dos seus dias em uma cadeira de rodas. Constance, sua jovem esposa, sofre com a monotonia de viver confinada na mansão do casal. Até que conhece Parkin, um empregado da propriedade, com quem volta a descobrir o amor. Neste programa, o convidado de Leon Cakoff e Renata de Almeida é Manuel da Costa Pinto, editor-chefe do programa Entrelinhas da TV Cultura e curador do Festa Literária Internacional de Paraty 2011.

Armênia

Sexta, 29 de abril, às 22h00

Local:Tv Cultura

(Robert Guédiguian / 2006 / França)

Quando descobre que está com sérios problemas cardíacos, Barsam decide passar o resto da vida em sua terra natal, a Armênia. Sua filha, Anna, uma cardiologista, vai atrás do pai para tentar convencê-lo a voltar para a França e tratar a doença. Mas, quando chega ao país, ela descobre um novo mundo. A experiência acaba virando mais do que uma busca pelo pai desaparecido. No estúdio, a presença especial de Ochin Mosdtichian, presidente do Fundo Nacional Armênia.

Obs. Dia 24/4 é o dia oficial do aniversário do genocídio na Armênia.

+informações: http://www.tvcultura.com.br

12,13,14 e 15/04 – Programação do “Cultura Documentários” nesta semana

De Dentro da Sua Paisagem

Terça, 12 de abril, às 23h45

Local:Tv Cultura

(Tatiana Villela / 2010 / Brasil)

O documentário “De dentro da sua paisagem” traz as impressões  de 3 estudantes intercambistas vindos da França para estudar  na Universidade de São Paulo-USP. A vida universitária, o cotidiano pela cidade de São Paulo e os encontros com essa nova experiência no Novo Mundo criam as  reflexões desses estudantes que demonstram as diferenças entre a vida e a educação na Franca e no Brasil.

Gore Vidal – Minha Vida

Quarta, 13 de abril, às 23h45

Local:Tv Cultura

(Gero von Boehm / 2002 / Alemanha)

Sua especialidade sempre foi contar a História Americana romanceada. No entanto, Vidal soube manter um ponto de vista crítico em relação à realidade de seu país. Enquanto os companheiros de Vital, os Mailer e os Miller, tornaram-se moderados e interessados acima de tudo em si mesmos, Vidal levanta sua voz repetidas vezes, criticando a superpotência EUA como nenhum outro. Recentemente sua correspondência com o assassino de Oklahoma, Timoty McVeigh, causou sensação. Vidal concluiu que McVeigh não era perturbado mentalmente – como a imprensa gostava de apresentá-lo. Mc Veigh lhe pareceu um homem extremamente inteligente e profundamente desiludido, e Vidal exprimiu publicamente sua opinião. Isso, naturalmente provocou grande escândalo, não só no mundo literário dos EUA. O próprio Vidal, nascido em 1925, vem de uma dinastia política. Seu avô, que o criou, era cego e foi o primeiro senador do Estado de Oklahoma. Ele o influenciou profundamente. O pai de Vidal foi um pioneiro da aviação e trabalhou para o Presidente Roosevelt. Jackie Kennedy era sua meia-irmã e ele escreveu discursos para o marido dela. Gore Vidal sempre viveu num mundo muito político. 

No entanto, ele se interessou também por outros assuntos e escreveu best-sellers como “Myra Breckinridge” e “Palimpsest”, e também roteiros de filmes (”Ben-Hur”) Além disso, trabalhou em filmes como “Roma” de Fellini e “Gattaca”. Desde 1972, Gore Vidal vive na Itália, num pallazzo da costa amalfitana.

KZ

Quinta, 14 de abril, às 23H45

Local:Tv Cultura
(Rex Bloomstein / 2006 / Inglaterra)

Depois que a história do inenarrável  foi contada mil vezes, depois que as imagens do inimaginável foram mostradas mil vezes, quando a mente está entorpecida – para onde você vai? Você tem que recomeçar. É aqui que esse filme inicia… Nas margens do rio Danúbio, cercada pela paisagem maravilhosa da Alta Áustria, acha-se a cidade pitoresca de Mauthausen. A dois quilômetros do centro da cidade há uma praça que atrai ciclistas, ônibus de turistas, grupos de estudantes, gente do mundo inteiro. Há guias turísticos trabalhando aqui todos os dias enquanto os habitantes locais cuidam de suas vidas. Aqui é um lugar onde milhares e milhares de pessoas de mais de 30 nações foram torturadas e assassinadas. É o antigo KZ, uma espécie de campo de concentração alemão. Como é ser turista num antigo campo de concentração? Como é trabalhar aqui como guia, dia após dia? Como é conviver aqui com os tenebrosos segredos do passado? E aqueles que escolheram essa cidade para ser seu novo lar? Esse é um filme inovador sobre o enfrentamento com nossos demônios. É uma obra contemporânea e atemporal sobre os horrores que a raça humana inflige e sempre infligirá uns aos outros. Sem os recursos dramáticos usuais, testemunhos de sobreviventes e filmes de arquivo, esse filme não mostra nada, mas diz tudo. Ele o abalará profundamente.

 

Os Swenkas

Sexta, 15 de abril, às 00h15

Local:Tv Cultura

(Jeppe Ronde / 2004 / Dinamarca)

Os Swenkas são homens que vestem terno. Homens que se orgulham de combinar as roupas, de criar os filhos e de serem limpos. Todas as noites de sábado esses trabalhadores competem em Johannesburg para saber qual é o mais elegante. É uma disputa entre eles mesmos. Os Swenkas, um pequeno grupo de trabalhadores zulus, na África do Sul pós-apartheid. Homens que sentem muito orgulho em vestir um terno vistoso e servir de inspiração para outros. Homens que todos os sábados à noite tiram seus macacões encardidos e vestem seus melhores ternos Carducci ou Pierre Cardin para impressionar o juíz escolhido semanalmente. Esses homens são chamados de Swenkas e fazem esse desfile de moda há tantos anos que ninguém se lembra exatamente de quando – ou até porque – tudo começou.

Normalmente o prêmio para o melhor terno e o melhor estilo da noite é dinheiro, mas em ocasiões especiais, como o Natal, o vencedor vai para casa puxando uma cabra ou até uma vaca numa corda. Esse filme começa na época do Natal. Ele acompanha o Swenka mais jovem, Sabelo (agora com 31 anos), na época mais turbulenta de sua vida. Ele enterrou seu pai uma semana antes do Natal – e só uma semana antes de seu casamento. Mas não foi apenas Sabelo que perdeu o pai, ele era também o “pai” dos Swenkas e agora Sabelo e os outros Swenkas hesitam. Sabelo desistirá da ostentação? O grupo procurará um novo líder? Ou a falta imediata de uma autoridade deixará os Swenkas por sua própria conta?

+informações: http://www.tvcultura.com.br/

08/04 – Mostra internacional de cinema na cultura


Kedma

Sexta, 8 de abril, às 22h00

Local: Tv Cultura

(Amos Gitai / 2002 / Israel)

Dirigido pelo mais célebre cineasta israelense Amos Gitai, Kedma conta a história de um famoso episódio que ocorreu sete dias antes da criação do Estado de Israel. Em maio de 1948, um navio com sobreviventes de um campo de concentração da Segunda Guerra Mundial é recebido com grande hostilidade no território palestino. Tropas britânicas, que ocupavam o local, abrem fogo contra os recém-chegados. Cansados e famintos, os imigrantes integram o exército judaico e pegam em armas para lutar contra os árabes. O conflito trágico e violento revela verdades não ditas pelos dois lados.

+informações : http://www.tvcultura.com.br/mostrainternacional/

06,07,08 e 10/04 – “Cultura Documentários” na Tv Cultura

Longa Jornada Noite Adentro – O Amanhecer

Domingo, 10 de abril, às 20h00

(Frances Reid e Deborah Hoffmann / 2000 / EUA)

Durante mais de 40 anos, a África do Sul foi governada pela forma mais notória de dominação racista desde a Alemanha Nazista. Quando o apartheid foi finalmente abolido, aqueles que o impunham queriam que seus crimes fossem anistiados. Suas vítimas queriam justiça. Para que houvesse um acordo, formou-se a Comissão Verdade & Reconciliação (CVR). Enquanto investiga os crimes do apartheid, a Comissão reúne vítimas e algozes para reviver a história brutal da África do Sul. Revelando o passado em vez de enterrá-lo, a CVR espera pavimentar o caminho para um futuro de paz. Este filme acompanha vários casos da CVR durante um período de dois anos. As histórias abordam os temas universais de conflito, perdão e renovação. Um oficial das Forças Especiais brancas, profundamente arrependido dos crimes que cometeu, esforça-se para fazer as pazes com a mulher amargurada de um ativista negro que matou há 14 anos. Um grupo de mulheres, depois de anos de falta de informações e negativas das autoridades, sabem como seus filhos foram traídos e mortos numa conspiração corrupta da polícia Uma jovem ativista negra reconhece a angústia que causou matando um estudante branco da Califórnia durante um levante de rua, enquanto seus pais procuram superar sua dor para aceitar uma nova África do Sul multirracial. Ao emergir de sua tragédia, a África do Sul mostra ao resto do mundo que mesmo o mais doloroso dos conflitos pode ser abordado através da honestidade e da comunicação.

Prêmios:
2000 – Berlin International Film Festival – Peace Film Award + Reader Jury of the “Berliner Zeitung” – Deborah Hoffmann e Frances Reid
2000 – Karlovy Vary International Film Festival – Award of Ecumenical Jury – Special Mention – Deborah Hoffmann e Frances Reid
2000 – Newport International Film Festival – Audience Award – Melhor documentário // Special Jury Award – Deborah Hoffmann e Frances Reid
2000 – San Francisco International Film Festival – Golden Spire – Melhor documentário
2000 – St. Louis International Film Festival – Interfaith Award – Deborah Hoffmann e Frances Reid
2000 – Sundance Film Festival – Grand Jury Prize – Melhor documentário
2001 – Gent Viewpoint Documentary Film Festival – Canvas Prize – Deborah Hoffmann e Frances Reid

Birmânia Vj: Informando de um País Fechado

Sexta, 8 de abril, às 00h45

(Anders Østergaard / 2008 / Dinamarca)

Indo além do clipe ocasional com notícias sobre a Birmânia, o aclamado cineasta Anders Østergaard nos leva para perto de jornalistas da Birmânia, que insistem em transmitir notícias de um país fechado, arriscando-se à tortura e à prisão perpétua. Com pequenas câmeras de mão, eles fazem reportagens reveladoras, contrabandeiam material para fora do país e o transmitem para a Birmânia via satélite ou o oferecem gratuitamente para a mídia internacional. Joshua, de 27 anos e um desses VJs, foi levado repentinamente a assumir o papel de líder desse grupo de repórteres, quando monges budistas lideraram uma revolta em setembro de 2007. Equipes estrangeiras de televisão foram proibidas de entrar no país, por isso coube a Joshua e a sua equipe documentar os acontecimentos e estabelecer uma ligação com o mundo. Seu trabalho manteve a revolução viva nas telas de TV em toda a parte. Quando os agentes do governo entenderam o poder da câmera, os VJs logo se tornaram seu alvo principal. Durante os turbulentos dias de setembro, Joshua se viu numa situação difícil entre a esperança e o desespero, tentando acompanhar seus repórteres nas ruas enquanto ocorria o levante. Com Joshua como a lente psicológica, a condição birmanesa tornou-se tangível para uma audiência global, para que possamos entendê-la, senti-la, cheirá-la. Indicado para o Oscar de Melhor Documentário. Mais de 150 festivais no mundo inteiro, mais de 40 prêmios internacionais (IDFA, Sundance, Grierson, Cinema para a Paz).

Eldridge Cleaver, Pantera Negra

Quinta, 7 de abril, às 23h30

(William Klein / 1970 / Argélia e França)

O filme quis fazer o retrato de Eldridge Cleaver, o “Ministro da Informação“ do “Panteras Negras”, o movimento negro ultra-violento. No momento Cleaver, procurado pela polícia americana, está exilado em Argel. É de lá que ele responde as perguntas do entrevistador do filme. Ele faz questão de esclarecer duas coisas; primeiro o “Panteras Negras” é um movimento social e revolucionário e não um movimento racial. A prova é que os adeptos do “Panteras Negras” muitas vezes fizeram aliança com os brancos, que também desejam derrubar o governo capitalista dos Estados Unidos. O segundo ponto, sobre o qual Cleaver insiste, é que a violência atribuída ao Partido Black Panther (que tem obras de beneficentes) é destinada, entre outras coisas a impedir que o movimento não seja “recuperado” pelo adversário. Este documentário mostra Cleaver participando, na África do Norte, de diversas “cúpulas” negras. Ele declara que a luta contra o capitalismo americano não é limitativa pois, tentando destruir o capitalismo americano, os “Panteras Negras” lutam contra o imperialismo mundial, espinha dorsal dos Estados Unidos.

Os Primeiros Anos de Wim Wenders

Quarta, 6 de abril, às 23h45

(Marcel Wehn / 2007 / Alemanha)

Fazendo um paralelo entre seus primeiros filmes e sua biografia, esse documentário acompanha a história de Wim Wenders, focalizando a vida do diretor antes de trocar a Alemanha pelos Estados Unidos, depois do sucesso internacional de O Amigo Americano (1976/77). Em conversas particulares, Wim Wenders fala de sua infância protegida na Alemanha de pós-guerra. Esse filme o acompanha numa jornada para o passado que o leva para Paris, onde ele vive como pintor e toma a decisão de se tornar cineasta. Ele fala de suas experiências, sucessos e fracassos como estudante de cinema a caminho de se tornar diretor. Ele também conta as atitudes e o clima de euforia entre os primeiros alunos da escola de cinema de Munique, recém fundada. Além do próprio Wenders também dão seu depoimento companheiros mais importantes como Peter Handke, Robby Muller, Rudiger Vogler, Bruno Ganz e Lisa Kreuzer. À medida que vão lembrando, eles discutem alguns temas recorrentes e fundamentais nos filmes de Wenders – como a procura de identidade, amizade e comunicação. Eles também comentam suas experiências com Wenders, tanto pessoais como profissionais. Trechos dos primeiros filmes de Wenders ilustram como o cineasta retratou muitas vezes pessoas que conheceu e experiências autênticas. Esta é apenas uma das maneiras como esse documentário projeta uma nova luz sobre os primeiros filmes de Wim Wenders

+informações: http://www.tvcultura.com.br

Programação do Café Filosófico na TV Cultura em abril

10 abr. domingo. 22h00. tv cultura

A volta dos deuses embusteiros – Lobão

O papel do artista como desbravador, como desestabilizador. Na sociedade de celebridades, o artista é colocado em um papel dúbio, em que sua arte é menor do que sua eventual capacidade de criar escândalo ou sensação. Será o escândalo a obra do artista, como as vanguardas do século XX supunham? A auto-imolação é a última e única prova da sinceridade do artista? Ou há uma possibilidade de real conhecimento no jogo do embuste?

 

17 abr. domingo. 22h00. tv cultura

O amor que se vai – Flávio Gikovate

No mundo contemporâneo, os relacionamentos são menos definitivos e as separações ficaram tão cotidianas… Mas ainda sempre muito doloridas. Diante da perda de algo ou alguém importante, impossível não sentir que “meu mundo caiu”.

 

24 abr. domingo. 22h00. tv cultura

A morte como ritual (A morte como quase acontecimento) – Eduardo Viveiros de Castro

Esta palestra fala sobre uma experiência recorrente nos mundos indígenas: o perigoso encontro com espíritos na floresta, quando se está sozinho.As verdadeiras mortes por acidente espiritual são raras. Nos encontros com espíritos na mata, quase sempre nada acontece; mas sempre algo quase acontece, e que é propriamente a experiência do sobrenatural.

+informações: http://www.cpflcultura.com.br/site/

28 à 31/03 -“Cultura Documentários” na Tv Cultura

Não É da Conta de Ninguém

Segunda, 28 de março, às 23h30

(Alan Berliner / 1996 / EUA)

Se, por sorte, você se deparar com esse filme, não perca. É um documentário muito bem feito, que nunca é entediante, nem pretensioso e sempre divertido. Para descobrir a história de sua família, o diretor, Alan Berliner, faz perguntas para sua família e se engalfinha com o pai, um homem cínico, para satisfazer um desejo: conhecer sua linhagem. Embora seja evidente que é um filme que Berliner fez para si mesmo, entretém e é muito acessível. Abordando o divórcio, o amor paterno e perguntas que todos queremos fazer, Berliner cria um documentário vigoroso e divertido, honesto no retrato que faz.

De Dentro da Sua Paisagem

Terça, 29 de março, às 23h30

(Tatiana Villela / 2010 / Brasil)

O documentário “De dentro da sua paisagem” traz as impressões  de 3 estudantes intercambistas vindos da França para estudar  na Universidade de São Paulo-USP. A vida universitária, o cotidiano pela cidade de São Paulo e os encontros com essa nova experiência no Novo Mundo criam as  reflexões desses estudantes que demonstram as diferenças entre a vida e a educação na Franca e no Brasil.

Paul Klee, o Silêncio Do Anjo

Quarta, 30 de março, às 23h45

(Michael Gaumnitz / 2005 / EUA)

“A arte não reproduz a realidade, ela simplesmente a deixa visível.” Este pensamento, que se tornou uma das noções fundamentais da pintura moderna, é a pedra angular da obra de Klee. Profundamente ligado à realidade, o pintor lhe dá novas dimensões além das aparências. Criando uma síntese poética procedente da meditação e do estudo da natureza, ele é um dos artistas mais inventivos e originais de sua geração.

Como Kandinsky e Delaunay, Klee revolucionou a noção clássica da composição. Baseando a pintura no movimento, no ritmo, e também em oposições e tensões, ele aborda a pintura a partir de um ponto de vista prático e também de sua formação musical. Isso lhe permite ultrapassar a oposição abstração-figuração e a pintura se torna polifônica e multidirecional. Suas pesquisas a respeito da essência e das funções originais das formas e das cores o conduzirão a caminhos inexplorados. Os efeitos profundos dessas pesquisas originais ainda podem ser encontrados na obra de inúmeros artistas contemporâneos. A finalidade desse filme é ampliar o olhar, dando perspectiva à obra plástica e à obra escrita de Paul Klee.

Sol da Manhã

Quinta, 31 de março, às 23h30

(Geramie Barmé, Richard Gordon e Carma Hinton / 2003 / EUA)

Poucos acontecimentos dramáticos do século 20 tiveram tão grande proporção de desumanidade quanto a Grande Revolução Cultural Proletária. Milhões sofreram e um número incontável de pessoas morreu, no entanto ainda não se entende bem a Revolução Cultural. Não se sabe com certeza quando começou (1964 ou meados de 1966), quanto tempo durou (três anos, 1966-69, ou uma década, 1966-76), seu objetivo (cultura, revolução, lutas pelo poder ou monomania de Mao Tse-tung) ou o que foi (uma verdadeira revolução marxista-leninista, o prelúdio para uma era de reformas, ou apenas um período sem sentido de fanatismo político e caos). Sol da Manhã fala da época da Revolução Cultural. Dá uma visão, sob várias perspectivas, de um período tumultuado, visto pelos olhos – e refletido por corações e mentes – dos membros de uma geração que nasceu por volta da fundação da República Popular da China, em 1949, e que atingiu a maioridade na década de 1960. Outros se juntaram, conversando sobre o período, delineando para os espectadores a topografia psicológica e emocional da China no apogeu de Mao. Por meio de uma série de interações familiares e relacionamentos entre gerações e histórias pessoais sobre os destinos de famílias (inclusive as do chefe de Estado Liu Shaoqi, e de um dissidente extraordinário, Yu Luoke) – Sol da Manhã cria um panorama que permite que os espectadores acompanhem episódios que transcorreram nos anos que cobriram desde o início da República Popular e a era da Revolução Cultural. Sol da Manhã é também uma meditação sobre a natureza da revolução, as ideologias que deram origem ao canto lúgubre do século 20. Além disso, Sol da Manhã é um filme sobre as culturas e convicções que criaram a linguagem, o estilo e o conteúdo de um movimento de massa que contaminaria a imaginação de rebeldes e possíveis revolucionários em todo o mundo. Os filmes e as peças, a música e as ideias, as frustrações e as fantasias, como também a retórica e as ideologias estão no centro de uma história sobre uma nova revolução que tentou refazer a própria revolução. Sol da Manhã é um filme sobre as premissas de projetos utópicos. É um filme sobre a promessa de uma forma secular do sublime, e como essa promessa e suas frustrações criaram a China do século 21.

+informações: http://www.tvcultura.com.br

30/03 e 01/04 -Mostra internacional de cinema na cultura



O Edifício Yacoubian

Sexta, 1º de abril, às 22h00

Local: Tv Cultura

(Marwan Hamed / 2006 / Egito)

Um edifício de luxo construído há mais de 70 anos abriga hoje moradores de todas as classes sociais do Egito. Um jovem burguês que vive os conflitos gerados pela sua condição privilegiada. Uma mulher que se corrompe diante das dificuldades financeiras. Um aspirante a policial que passa por uma conversão religiosa. Um homossexual rico que tenta conseguir parceiros através do dinheiro. Contando a história de vida dos moradores do prédio, o filme faz um retrato da sociedade egípcia contemporânea.

Persépolis

Quarta, 30 de março, às 22h00

Local: Tv Cultura

(Vincent Paronnaud e Marjane Satrapi / 2007 / França/EUA)

Baseado na HQ autobiográfica homônima de Marjane Satrapi, o filme narra as crônicas de uma adolescente durante tempos difíceis. Temendo por sua segurança durante um período de guerra e repressão política no Irã, os pais de Marjane a mandam para a Áustria, e a alienação que ela experimenta lá é o contraponto da ansiedade vivida em Teerã. Na Áustria, ela se perde nos prazeres do punk rock e da cultura alternativa, mas se decepciona quando encara o niilismo europeu. É em Viena que seu problema se torna claro, um dilema que não é só seu: ou ela vive longe de casa com um pouco de liberdade, ou volta para casa mas deve abrir mão de sua individualidade. As três personagens principais são dubladas por grandes atrizes francesas: Chiara Mastroianni, Catherine Deneuve e Danielle Darrieux.

Prêmios: Prêmio do Júri no Festival de Cannes 2007 e Melhor Filme em Língua Estrangeira no Festival de Cannes 2008


+informações : http://www.tvcultura.com.br/mostrainternacional/